sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

SER POLÍTICO OU NÃO SER???


Não é raro se ouvir nos corredores de qualquer organização policial do Brasil, civil ou militar, que este ou aquele chefe ou comandante – oficial ou delegado – é “político”, em referência ao relacionamento do superior com seus superiores, e até com personalidades não policiais possuidoras de alguma autoridade. Segundo este entendimento, os ocupantes de cargos do alto escalão, de algum modo, se subordinam a certas contingências políticas, visando ascender na carreira, manter determinado status, em uma palavra, beneficiar-se.
É preciso que todo oficial ou delegado de polícia se posicione deste modo? Quais são os limites do acatamento à política – e o que o “ser político” pode significar, na prática?
Se o policial “político” é aquele que possui capacidade de negociação, visando alcançar os interesses legais e legítimos da instituição a que serve, é ótimo que este adjetivo lhe seja dado. O relacionamento entre as polícias e outras organizações públicas e privadas ocorre constantemente, e é natural que seja necessária alguma habilidade para que soluções adequadas sejam alcançadas.
Por outro lado, este processo de diplomacia política não pode admitir a fuga de alguns preceitos institucionais, como o abandono de elementos técnicos da atividade policial ou a aceitação de indignidades semelhantes. Há quem sacrifique os objetivos sociais das polícias para agradar certos figurões da política, visando promoções, nomeações e benesses particularizadas.
E há também a política da corrupção e locupletação, em que acordos espúrios são firmados entre gestores públicos de outras instancias governamentais ou privadas (como vereadores, empresários ou prefeitos) em favorecimento à ambição e ao enriquecimento ilícito. Uma espécie de troca de favores e protecionismo mútuo, que praticamente torna a organização policial uma ajudante das estruturas criminosas que deveria enfrentar.
Como se vê, a acepção do termo “político” pode tomar várias formas, extremamente positiva ou negativa. Embora existam os dois extremos, eles não são distantes, sendo preciso cautela e postura crítica e ética constante para não cair na politização maldosa e corrupta. Algo cada vez mais difícil no ambiente de interesse capitalista em que vivemos.

3 comentários:

  1. QUE NADA VC SE VENDEU POR MIXARIA ]
    POR 1 SIMPLES PORTARIA

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  2. Anônimo você é o tipico jovem de "mente fazia" e alienado. Aposto q é mais um que nem terminou o 2° grau e se terminou ai ficou...
    Vive um vida estagnada e medíocre, anda por ai fofocando e tecendo críticas infundadas, julga-se esperto, mas la no fundo da garganta sente o gosto amargo do fracasso...

    Ai vai uma perguntinha, bem simples para não lhe cansar!

    Quanto é que eu recebo por essa portaria???

    Rodrigo Ribeiro

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  3. Sinceramente eu acho que RODRIGO RIBEIRO, estar perdendo o tempo dele com esses guardas que não querem nada, que não pensam em nada, que tem uma mente mediocri, mentes vazio, sem conteúdo.

    Perante esse comentário de "Anônimo" que eu acredito que é um Guarda, vocês jamais serão ALGUÉM.

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