ADEUS PEQUENO DAVI !!!
E MUITA FORÇA PARA NOSSO COLEGA GCM MILTON !!!
CLEMÊNCIA.
A delegada Lucy Mastellini Fernandes disse na sexta-feira que ainda não sabe o que fará em relação ao guarda civil municipal Milton Evangelista Nogueira, 42 - pai do menino Davi de apenas 10 anos, que atirou em uma professora e se matou em seguida dentro de uma escola em São Caetano do Sul, na quinta-feira (22).
Ela afirma que Nogueira pode ser indiciado sob a suspeita de negligência ou omissão na guarda de arma de fogo, mas ainda não está certa disso.
“Esse pai já está sofrendo muito. Preciso analisar o Estatuto do Desarmamento e estudar o que poderá ser feito contra ele. Se é que será feito alguma coisa”, afirmou.
Futuramente, quando o inquérito policial chegar a um juiz, Nogueira poderá receber o perdão judicial, que é quando o Judiciário reconhece que aconteceu um crime, mas que as consequências dele foram tão severas que não é necessário aplicar uma pena.
É o mesmo procedimento que costuma ocorrer nos casos em que um pai esquece um bebê dentro de um carro e ele morre. Ou seja, a perda de um filho é maior do que a privação de liberdade ou qualquer outra punição que a Justiça possa determinar ao acusado pela morte.
À polícia, familiares e amigos do guarda-civil Nogueira disseram que ele é uma pessoa conciliadora e que dialoga muito com seus filhos além do menino de dez anos, o casal tem outro filho, de 14 anos de idade.
ARMA ESCONDIDA
Sabendo do perigo em possuir uma arma em casa, ele sempre dizia aos garotos que, se tivessem curiosidade em ver o revólver, deveria procurá-lo que ele mostraria.
A arma particular ficava guardada em uma caixa de papelão na parte alta de um armário no quarto do casal. Na Guarda Municipal, Nogueira não teve nenhuma advertência oficial. O secretário municipal de Segurança, Moacir Rodrigues, disse que ele tem uma carreira exemplar.
Nas horas de folga, o guarda fazia bico como vigilante em uma lanchonete de São Caetano. Era lá que ele usava esse revólver particular.
A TRAGÉDIA
O crime aconteceu às 15: 50 h, na escola municipal Professora Alcina Dantas Feijão, considerada a melhor pública de São Caetano do Sul. O garoto é filho de um guarda civil municipal e usou a arma do pai um revólver calibre 38– para fazer os disparos. Segundo a delegada, o aluno pediu para ir ao banheiro e efetuou o disparo contra Rosileide logo em seguida. Na sequência, o garoto se retirou da sala, sentou em uma escada e disparou ele próprio, na cabeça.
Ambos foram socorridos com vida. O aluno foi atendido no Hospital de Emergência Albert Sabin, em São Caetano. Ele teve duas paradas cardíacas e morreu às 16:50 h, de acordo com a prefeitura da cidade.
A professora permanece internada no Hospital das Clínicas, na capital paulista. Ela passou por uma cirurgia de cerca de três horas para a retirada do projétil. Segundo o HC, ela passa bem e está consciente.
O FIM DA INOCÊNCIA.
É impossível prever uma tragédia como essa. Mas o fim da inocência infantil gerada pelas grandes mídias (TV, CINEMA, MUSICAS E INTERNET). É um dos grandes geradores dessa tragédia que assola as famílias brasileiras...
É muito fácil querer culpar o pai, que tinha uma arma de fogo em casa para uso na complementação da renda família GRAÇAS AOS PÉSSIMOS SALÁRIOS da classe. Se há um culpado na desgraça da sociedade brasileira, esse alguém é o Estado omisso e corrupto!
Nossa nação é tão desorganizada e corrupta que a referencia que muitos têm do Brasil lá fora, é que somos um reduto seguro para bandidos fugitivos. Quantos filmes americanos os bandidos fogem para o Brasil???
Em fim esse é um momento de dor e a FAMÍLIA GUARDIÃO está solidaria ao nosso colega GCM Milton.
Força e coragem amigo,estamos orando por você e sua família...
É muito triste essa historia, mas com certeza deve haver algum motivo para isso ter acontecido. Algum tipo de assedio moral por parte da professora.
ResponderExcluirLaís Junqueira